quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

B A H I A !

Nada melhor do que colocar uma foto em pleno carnaval, morrendo de alegria de não pensar em stress, responsabilidade, trabalho, etc, etc, etc... coisitas que ocupam minha cabeça em 90% do meu ano. Chega, né?
A alegria se torna maior ainda porque vi que a obra onde eu trabalho terá os funcionários trabalhando durante todo o carnaval e EU NÃO ESTAREI LÁ! Yupie, benditas férias! rs.
Mas, sem ironia, desejo a todos meus colegas um bom carnaval, mesmo que seja com muito trabalho. Amanhã tô embarcando pra Salvador e de lá vou pra Costa do Sauípe com meu amor. Bloco de carnaval só no domingo (Camarote do Nana, na Barra Ondina) e Daniela Mercury na segunda (no mesmo circuito).
Outras novidades serão motivo de voltar a qualquer momento. Vou terminar de arrumar as malas! :)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Wow!

Hoje acordei com uma vontade louca de malhar, ler um livro que está aqui reluzente, novinho pra mim (A Menina que Roubava Livros), arrumar a casa, dar uma espiada na cidade pela sacada, correr no Areião... menos de preparar a aula que eu tenho que preparar hoje e que estou me forçando a começar a fazer agora. rs.

Mãos à obra. Se der tempo, faço o que anda me atiçando no final do dia.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Fears. What´s my way?

O medo é um sentimento (?) engraçado. Acho que devo ser a pessoa mais medrosa deste mundão de meu Deus. E até hoje não sei o porquê.

Quando pequena, lembro-me bem que só entrava bem um novo ano da escola quando meus pais iam visitar um "velho", daqueles que se dizem adivinhos, e me levavam junto. Pra ver esse danado desse velho era um sacrifício. Tínhamos que sair de Conselheiro Lafaiete, em Minas, ir pra uma vilazinha cheia de mulheres com suas crianças penduradas na saia e com baldes e baldes equilibrados apenas na cabeça e homens à cavalo para lá e para cá. Para se chegar à casa desse bendito, era necessário atravessar um rio. Só que a travessia se dava por uma pinguela (sequências de tábuas sim, tábuas não) sem corrimão e só Deus sabe quantas vezes eu pedia pra chegar viva do outro lado. E o riozinho passando por debaixo... e aquela sensação aterrorizante de aquela pinguela ser infinitamente comprida, mas infinitamente necessária para eu falar com aquele velho. E o que uma menina de 11 anos seria tão preocupada em dizer praquele homem: "será que eu vou dar conta de fazer o próximo ano?" E o velho no sentido mais lógico da resposta dizia: "o véi vai pedir pra Deus te dar inteligência pra estudar e fazer o próximo ano, vai virá dôtora." Era uma besteira isso. Mas caramba, me sentia realizada com a resposta dele! Como pode? Daí hoje eu me vejo atravessando todos os dias uma pinguela cada vez maior do que aquela que eu conhecia quando criança. Fico querendo achar um alento e um poço de coragem pra enfrentar os meus medos. E sempre os enfrento de alguma forma. Durante a luta, nem sinto que eles são tão maus. Nem sinto que eu tinha medo daquilo. E quando passa, me pergunto sempre como eu consegui passar por aquilo. E fico nessa onda... de medo de mudança, medo de gastar, medo de mudar o corpo, medo de encarar outra carreira, medo de sair do emprego, medo de enfrentar uma tristeza qualquer, medo de não conseguir ajudar, medo de conseguir demais e não saber no que isso vai dar, medo do escuro, medo do distante, medo de seguir, medo de acomodar, medo de me abrir, medo de me mostrar, medo de me apagar, medo de ter medo. E o que fazer quando alguém que se ama muito tem um medo não identificado, um medo que já foi medo e hoje em dia é revolta? Medo de dar a volta por cima, medo de ser outra pessoa, medo de amar de novo, medo de sair do jogo, medo de ser alguém... medo de viver? O que fazer quando o medo não se faz medo pra alguém e mesmo assim impede esse alguém de lutar? Vai saber. É uma situação complicada e que infelizmente, dá medo.

Vai saber o motivo desse papo de hoje. Vai que é porque estou com expectativas demais de ver minha vida mudar e querer que isso mude logo. Is this a fear?

Foto: Cidade de Além Paraíba-MG, trilho do trem que passa na rua / Outubro-08

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Grey day.

Sem comentários para o dia de hoje. Talvez criar muita expectativa pode levar a gente a não aguentar muito bem a queda, quando o que não gostaríamos que acontecesse parece que vai acontecer.


A vida

Para os erros há perdão

Para os fracassos, chance

Para os amores impossíveis, tempo...

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.

Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando.

Porque, embora quem quase morre esteja vivo,quem quase vive já morreu. (Fernando Pessoa)

E continuando em citações, dando mãos com Guimarães Rosa devo saber que "o correr da vida embrulha tudo". E o que ela quer da gente é coragem. Coragem. Vou vivendo o dia de hoje. Esperando o que está para acontecer nos próximos capítulos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Fat... so?

É, perder peso é uma coisa que me persegue desde que me entendo por gente. A facilidade de ganhar um quilinho é enorme. Já disse à minha nutricionista, meu metabolismo não é lento, simplesmente, ele dormiu no ponto e não acordou mais. Porém, hoje em dia estou bem melhor do que já estive, acho que por conta da ginástica e das poucas corridas que já fiz consegui ficar uma plus size com um padrão menos gelatinoso. :-). Nesta foto até que eu tava começando a gostar muito de correr... e é bom mesmo, dá uma sensação de liberdade. O duro é trocar esse tipo de atividade por aquele pãozinho de queijo, quentinho... affe... que tentação! Como minha professora dizia, imagina engordar e querer correr? Se engorda 1, 2, 3 ou 5 quilos, o que seja, o corpo todo já sente. Ela dizia: "É como se pegasse um saco de arroz e saísse correndo por aí. Já pensou?" Quando ela me falou isso e eu vi que não conseguia emagrecer, fui desanimando com a corrida. O tempo todo parecia que eu carregava o diacho do saco de arroz e não tinha onde deixar. Porque não tinha mesmo.

Mas dando umas voltas nos sites da Lu Francesa e da nova conhecida, Fabi, vi que se eu quiser que meu nenê chegue sem que eu leve um susto com meu corpo, tenho que tratar de perder, desde ontem, esses quilinhos a mais que me incomodam. O difícil é começar, como qualquer coisa que signifique ausência de algo que você goste muito de fazer que, no meu caso, seria comer. O lance é começar ou sentir medo de continuar. Por conta do não emagrecimento, estou enrolando a ida à minha querida nutricionista. Medo de levar bronca e levaria com toda razão.
Bem, resolvi agora. Decidi escolher a data e a hora pra levar esse difícil projeto adiante. Hoje, às 17h, vou começar a mexer novamente o corpo. Alguém me acompanha? :-) Bora nessa! Acho que esse blog pode me ajudar e muito.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

What´s life for?

Esta foto eu tirei do apartamento onde moro. Fiquei observando esses dois caminhando, um casal de velhinhos. O homem com dificuldade de andar e a senhora, mesmo com dificuldade também, ajudando seu esposo. Suponho que seja esposo. Fiquei observando esses dois um tempão. Tempão. Sabe, depois que eu passei a viver uma obra na cabeça, todos os dias, todos os minutos, percebi que a vida tem um valor tão particular e ele deve ser aproveitado. O tipo de obra em que eu trabalho, uma usina hidrelétrica, suga a gente. E suga mesmo. E de que vale tudo isso se na minha concepção não é esse o sentido da vida, né mesmo? Onde estava escrito quando eu nasci que eu deveria dedicar o bom da minha vida, o período que estou saudável, ativa, disposta, nova, para uma obra ou qualquer outra coisa que seja que não signifique vida? Quando eu tirei essa foto eu estava triste porque eu tenho um amor, que eu quero que caminhe até chegar na condição dessa foto que eu tirei. E esse amor estava vivendo o que estou passando agora. E eu me sentia só. Acho que esse lance de querer ter uma vida normal sempre me acompanhou, desde sempre. E é ruim quando as pessoas que estão ao seu redor não entendem o que você quer dizer. Vida pra mim é isso, viver, deixar-se viver. Aproveitar a companhia das pessoas enquanto elas estão ao seu lado. Curtir até o último segundo essa oportunidade. Amar-se. Sentir-se. Agora eu ando dando valor a um toque de mão, um olhar, uma oportunidade de estar o dia inteiro em casa, como se isso tudo fosse acabar amanhã. Vivendo cada momento como se fosse o último, rezando para que não seja.
Ah, estou de férias. Estou aproveitando cada momento. Ou pelo menos, tentando. ;-)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Today is the day!

Bem, depois de um longo período querendo escrever por aqui, eis que surge um pouco de tempo. Pouquinho, já que já tenho que me dedicar a escrever anotações mais técnicas, que andam me consumindo bastante em todos os sentidos.

Hoje é o início das minhas férias! É um início apesar de ser conturbado por fechamentos de trabalho para poder evitar as famosas ligações que pertubam aquele sono preguiçoso que nos damos direito de ter nesse descanso abençoado. Os pensamentos para o dia são vários depois que o trabalho acabar... tirar a imagem de barrageira que anda me acompanhando por meses e parecer uma mulher, bem urbana, bem cidade mesmo.rs. Colocar salto pra simplesmente esquecer o que é um botinão cheio de lama. Escovar o cabelo. Fazer mão, fazer pé. Pensar em futilidades por um bom momento, escutar música, escutar o telefone tocando, ouvir o barulho do trânsito, sentir o perfume que me faz confirmar que o que eu gosto mesmo é de ser feliz. Que o que aconteceu até ontem não me preenche, não me completa. E 'bora viver o que se gosta de viver!